28 de fevereiro de 2013


Conferência Anual do Clube Europeu / Maio 2013‏


O Clube Europeu da ESFRL vai participar numa conferência em Armentiéres, França, de 9 a 12 de Maio próximo, subordinada ao tema "Dream House".
 A ESFRL pode participar com quatro alunos, que ficarão alojados em casa de alunos franceses, e participarão em diversas atividades ao longo desses quatro dias.
 As candidaturas dos alunos devem ser apresentadas até dia 3 de Março* mediante o preenchimento de um formulário que se encontra junto da D. Rosa, na entrada da escola,  e pressupõe o pagamento das despesas de transporte.
 Para mais informações, consulte-se o placar do Clube Europeu no átrio da escola ou *enviando um e-mail para clubeeuropeu.esfrl@gmail.com
Carla Ervilha

22 de fevereiro de 2013


Dia de S. Valentim com Corações dePendentes

Assinalando o dia de S. Valentim, a exposição "Corações dePendentes" invadiu o átrio da ESFRL com uma série de seis corações de tamanho XXL realizados pelos alunos da turma do 2º ano do Curso Profissional de Design de Interiores e Exteriores.
Este trabalho, orientado pela professora Carla Ervilha, foi realizado no âmbito da disciplina de Materiais e Tecnologias e foi, assumidamente, inspirado no trabalho da artista plástica Joana Vasconcelos.
Os seis "Corações dePendentes", provisoriamente suspensos em jeito de pendentes e evocando o amor, sentimento de inegável dependência, foram realizados com estrutura de cartão e acabados com diversos materiais. 
Coração de Prata, o Coração em Flor, o Coração em Laço, o Coração d 'Algodão Doce, o Coração Azul e o Coração aos Pedaços, depois de terem servido como suporte para alguma expressão do sentimento do amor e da amizade através da escrita de pequenas mensagens e/ou pequenos poemas no contexto de algumas disciplinas, deram início a uma lenta migração para outras artérias da escola, levando consigo um pouco do calor que lhe emprestam as suas formas e colorido.

Carla Ervilha

17 de fevereiro de 2013


“Queremos é espalhar o máximo possível a nossa música”

Pedro Marques, estudante na nossa escola, baterista da banda “First Breath After Coma”, disponibilizou-se para dar uma entrevista ao "Na Boca do Lobo".


Rita: Apesar de a banda não estar toda presente, desde já o nosso muito obrigado pela tua disponibilidade.
Em primeiro lugar gostaria de saber o porquê do nome “First Breath After Coma”?
Pedro: “First Breath After Coma” quer dizer o primeiro suspiro após o coma. Esse nome tem a ver com uma banda que é uma das nossas influências: “Explosion in the sky”.
Nós tivemos um projeto que era os “kafka Dog”, estivemos um tempo parados a fazer músicas, e então foi esse tempo que nos levou a ter o nome de “First Breath After Coma”. O primeiro suspiro depois desse tempo de pausa.

R:Antes de te integrares como baterista nesta banda, fizeste parte de mais alguma?

Pedro: Estive nos “Kafka Dog” e ainda antes desta tivemos outra que era a “Julie Lupins”.

R:E agora, como é pertencer a esta banda, sentes que ela é exatamente o teu género?
Pedro: Sim… pela banda em geral. Atualmente ela é mais o que eu queria. Por exemplo, no projeto anterior chegamos a gravar umas cinco ou seis músicas e mandámos tudo fora.

R:Se pudesses definir numa palavra os First Breath After Coma, qual seria?
Pedro: Não faço ideia… não sei mesmo (entre risos).

R:Qual foi o melhor concerto que deste, o que achaste mais produtivo?
Pedro: O mais produtivo deve ter sido este último que demos, no “Mexefest”.

R:Tens alguma mania antes de entrares em palco?
Pedro: Não… é tranquilo.

R:Apesar de seres o baterista, escreves algumas das músicas?
Pedro: Não… neste projeto não. Antes escrevíamos mais ou menos todos juntos algumas das músicas mas agora não.

R:Com que idade começaste a tocar bateria? Aprendeste mais algum instrumento?
Pedro: Não, apenas aprendi bateria. Há 8 anos.

R:Para além de músico nesta banda, tens mais alguma atividade?
Pedro: Na música sou apenas baterista desta banda.

R:Quem são os teus ídolos no ramo musical?
Pedro: Ídolos? Não sei… mas de bateristas gosto bastante do Jonh Bonham dos Led Zeppelin.

R:Quais são os teus projetos para o futuro?
Pedro: O meu objetivo para o futuro é continuar com algum projeto, com este ou com outro qualquer a tocar bateria.

R:O que idealizas para a banda num futuro próximo e a longo prazo?
Pedro: Nós queremos é espalhar o máximo possível a nossa música.

R:Para terminar esta entrevista, achas que Portugal oferece oportunidades suficientes para os jovens que sonham com o mundo artístico?
Pedro: Isso é um bocado relativo. Em algumas coisas não é assim muito bom em comparação à América ou alguns países idênticos, mas até tem algumas oportunidades, como nós tivemos. Por exemplo, começámos há menos de um ano e estamos a ter boas oportunidades para espalhar a nossa música.

Rita Santos

Ânsia por saber

         No outro dia fui assistir, por estar aborrecido, a uma aula que não a minha. Foi-me dito, até, pela professora, que nessa aula iriam apenas preencher uns questionários (e receber/corrigir os testes escritos). Mesmo assim, quis ir, tal como tenciono começar a fazer, semana após semana.
         As pessoas surpreendem-se. Como é que eu posso querer ir assistir a uma aula, quando estas são um completo aborrecimento? Tudo o que querem é ir embora o mais cedo possível, e darem por terminado o seu dia (em termos de aulas, pelo menos). Pensando bem no assunto, como é que eu não quereria?
         Anseio por conhecer. Não será essa a força motriz do Homem, que, com a sua ambição, sempre procura mais e mais, na tentativa de satisfazer as suas necessidades? Os jovens de hoje parecem não gostar de aprender. Manter-se na ignorância, obscurecidos, sem dúvida, pelas promessas do presente. Parecem não parar, sempre a mexer, como se um fogo lhes consumisse a alma a todo o momento. Não têm tempo para abrandar e olhar. Absorver o que as rodeia, desfrutar das pequenas coisas. Não anseiam por saber, por ter consciência das coisas. Só vêem o que esperam ver, só procuram saber o que lhes mais convém.
         Vou assistir a uma aula de Direito, não por ter qualquer intenção de me dedicar a essa disciplina, mas por gostar de saber as coisas. Não com o intuito de, mais tarde, usar esse conhecimento para meu proveito, mas para estar um pouco mais consciente de como o mundo é. Todas as suas partes. Por esse motivo gosto de assistir a aulas. Saber que estou lá por opção, saber que não tenho obrigação de aprender, mas fazê-lo por vontade minha.
         E então pergunto-me. Que seria, se mais gente fosse assim? Se essa vontade de saber, de estar consciente do que nos rodeia, fosse partilhada por muitas mais pessoas… Se os jovens de hoje parassem por um momento, e se limitassem a observar. A apreciar os pormenores do que nos rodeia, a desfrutar de pequenos prazeres, livres de superfluidade e hipocrisia, de máscaras e escusadas preocupações. E compreendessem…

"Uma vez que não podemos ser universais e saber tudo quanto se pode saber acerca de tudo, é preciso saber-se um pouco de tudo, pois é muito melhor saber-se alguma coisa de tudo do que saber-se tudo apenas de uma coisa." – Blaise Pascal
André Vaz

16 de fevereiro de 2013


O S. Valentim na Rodrigues Lobo



No passado dia 14 deste mês, como já dita a tradição, o Dia de S. Valentim, conhecido por Dia dos Namorados, não passou despercebido na Secundária de Francisco Rodrigues Lobo. A escola vestiu-se a rigor e deu as boas vindas àquele que foi o primeiro dia de aulas depois das férias de Carnaval.

           

A Associação de Estudantes proporcionou aos alunos a possibilidade de trocarem correspondência entre si e com os alunos da Secundária Domingos Sequeira. Para o efeito, uma caixa de correio foi colocada no átrio à disposição de todos. Mais tarde, no mesmo dia, foram afixados os destinatários das cartas remetidas da ESDS e, no dia seguinte, os destinatários das cartas da ESFRL. Distribuíram ainda biscoitos em forma de pequenos corações e separadores com citações alusivas a este dia. 


Também a Biblioteca Escolar Amélia Pais aderiu a este dia preparando uma pequena exposição alusiva à data, oferecendo marcadores de livros decorados aos que requisitassem livros ao domicílio e possibilitando a construção de um puzzle do quadro “O Beijo” de Klimmt.


No átrio estiveram em exposição decorações temáticas - corações decorados com materiais diferentes - elaboradas pelos alunos do curso profissional de Design de Interiores e Exteriores, onde foi também dada a possibilidade de deixar mensagens num dos corações. No refeitório, alunos no 10ºM venderam waffles a favor do Clube Europeu e expuseram postais elaborados na disciplina de Alemão.



Neste dia é festejado o dia de São Valentim, patrono do amor, sobretudo por aqueles para quem este sentimento é sublime. Este facto levou a que este dia ficasse conhecido como o dia dos Namorados.











Todas as cartas de amor são
Ridículas.                                                 
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.”
 Álvaro de Campos, in "Poemas"

Nelson Ferreira

14 de fevereiro de 2013


De malas aviadas...
         Desde sempre, o povo português mostrou ser um povo aventureiro e guerreiro, como nos mostra a nossa história. Outrora, o país já atravessou momentos difíceis, o que fez com que muitos nativos optassem pela emigração. Esta escolha de vida prende-se naturalmente a variados fatores, que vão desde questões relacionadas com o trabalho, formação profissional, cultura ou até mesmo com a procura de uma eventual vida melhor.
         Tem-se verificado na atualidade uma acentuada saída de jovens portugueses para o estrangeiro. Mais que um fenómeno constante e verificável nos dias de hoje, a emigração jovem anuncia-se como um fator preocupante para a economia e desenvolvimento do país, uma vez que muitos destes jovens possuem, pelo menos, a licenciatura do ensino superior. A saída de jovens vai contribuir, sem dúvida, para o aumento da taxa de população envelhecida do país, para além de que os jovens que terminam o seu curso e não chegam a entrar no mercado de trabalho não chegam a ser contabilizados como parte da população ativa nacional. 
         Constata-se que, em 2011, cerca de mais de 100 mil portugueses emigraram. Nos últimos quatro meses, acrescem-se mais de 10 mil. Segundo o Jornal de Negócios Online, os portugueses estão a deixar os tradicionais destinos de emigração, como o Reino Unido e a Espanha (para onde a emigração está a diminuir, mas ainda apresenta números consideráveis), procurando assim, “novas paragens”, tais como: Angola e Brasil, segundo dados mais recentes. Contudo, a emigração para a Suíça e para a França tem vindo a crescer.
         O que leva os jovens a emigrar para estes países? À partida, serão as condições que estes predispõem em contraste com o nosso país que, infelizmente, não tem vindo a ser capaz de fornecer as mesmas condições. Os jovens deveriam constituir a prioridade do Governo, o que não se tem verificado. O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Miguel Mestre, afirmou: «O jovem desempregado em vez de ficar na "zona de conforto", deve emigrar». Até o próprio chefe do Governo decidiu “aconselhar” os professores, considerando que aqueles que se encontram contratados a determinado prazo e que mais cedo ou mais tarde irão ser despedidos, e para aqueles que já estão desempregados, também a emigrar. Na minha opinião esta situação está a adquirir um caráter lastimável, o Governo deve sim apostar na “massa cinzenta” do país e não “exportá-la”, ou simplesmente não aproveitá-la.
         Em suma, muitos dos jovens têm emigrado com o intuito de fixação definitiva, mas ainda existem aqueles que vão trabalhar temporariamente (na sua maioria jovens acima dos 30 anos). Apesar de tudo, a emigração portuguesa ainda padece de pessoas com qualificações baixas.
Janice Raposo

9 de fevereiro de 2013


“Eles são duas crianças, a viver esperanças, a saber sorrir…”
                As pessoas não se gostam, amam-se, talvez já tenham ouvido dizer. A ridícula verdade é que não mais as pessoas se amam. Que aconteceu ao romance? Será uma simples dificuldade de adaptação aos novos tempos, uma insistência em permanecer para trás na história? Ou estará o romance a desaparecer, o amor a ser mais e mais menosprezado, ao ponto da quase inexistência?
                São talvez delírios de uma mente fatigada, provocada pelas tardias horas da madrugada. Pequenas divagações filosóficas, questões sem sentido. Que interesse tem, agora, oferecer uma rosa e umas palavras bonitas? Desapareceu o cavalheirismo, acabaram-se os encontros embaraçados, nervosos com o primeiro amor. Que significa, agora, um beijo, quando a intimidade quase se oferece sem valor? Levar a rapariga a um restaurante, cortejá-la, oferecer-lhe segurança e honestidade. Mais divertido, então, meia hora de ruído, fumo e álcool, numa rua escura, no meio de mais embriagados jovens. Embriagados com a vida, talvez, inconsequências e despreocupações.
                Mas talvez seja isso. Talvez os jovens não suportem esta própria vivência desconsolada e embotem os sentidos com o intuito de o esquecer, noite após noite. Morte ao carinho, massacre-se o respeito, ignore-se a lealdade. Os afectos tornam-se sinónimo de fraqueza. Os actos de amor desinteressado algo raro e incompreendido, difícil de explicar perante a sociedade desta nossa época. Haverá alguém mais que sofra com esta perda? Alguém que se conforme com a vida, e deprima em silêncio, silêncio ante o assassínio do romance? Alguém mais se perde em devaneios, na quietude da noite, e chora pelo que nos tornamos?

“… Ele pega na mão dela… sabes Cinderela… Eu gosto de ti…”!

Que aconteceu ao romance?

André Vaz

7 de fevereiro de 2013


Fora com o cinema?





                De volta ao CinemaCity? Ou devemos levantar as nossas velas, enquanto insistimos na pirataria informática?
                É essa uma das questões colocadas com o fecho das salas de cinema Castello-Lopes, no principal centro comercial da nossa cidade. A exibidora Socorama Castello-Lopes encerrou, na passada semana, 49 salas de cinema, todas elas integradas em centros comerciais da Sonae Sierra, de entre as quais se contam as 7 situadas no LeiriaShopping.
                Segundo João Paulo Abreu, da administração da exibidora, e conforme o website do jornal PÚBLICO, “Não conseguimos chegar a acordo para dar continuidade à exploração de cinema. Eram condições impossíveis de continuar, dada a quebra no sector.”. As negociações com a Sonae Sierra mostraram-se infrutíferas, uma vez que os preços estipulados para o arrendamento do espaço eram incompatíveis com as quebras sentidas nas receitas provenientes das bilheteiras.
                Por outras palavras, os clientes têm vindo a diminuir, sem dúvida devido às dificuldades financeiras que se têm sentido, fruto da greve que parece afectar o país. Ou será o motivo o crescente desinteresse pela indústria cinematográfica, com o desenvolvimento da distribuição ilegal dos filmes, através da internet. E, nesse caso, que acções devem os jovens tomar, quando se verifica que os downloads ilegais estão a matar a 7.ª arte? Será caso para nos preocuparmos? Veremos como a situação progride.

André Vaz

1 de fevereiro de 2013

Piadas do Senhor Carlos


"Era uma vez um individuo tao ecologista, mas tao ecologista, que sonhava um dia vir a tornar-se trabalhador independente só para poder estar a recibos verdes " - Carlos da Ponte