28 de abril de 2014

Torneio de voleibol



No passado dia 4 de Abril, decorreu na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, o torneio de voleibol, que contou com a presença de 80 participantes.
     Os escalões das equipas participantes dividiram-se em: juvenis masculinos, juvenis femininos e juniores mistos.
     A final de juvenis masculinos foi disputada entre a equipa 10ºA vs Hashtag, a de juvenis femininos entre Grilas vs ADPC e por fim, a de juniores mistos disputou-se entre Swag MachineNFN.
     O balanço geral deste acontecimento foi positivo e segundo a professora de educação física e organizadora do evento, Beatriz Fontes, “Este torneio serviu para jogar por um futuro melhor, tendo corrido conforme o esperado, num ambiente de convívio desportivo.” João Ribeiro, coordenador do departamento de Educação Física e Desporto Escolar, salienta, contudo, as condições meteorológicas adversas que condicionaram não só o decorrer do torneio, bem como o dia-a-dia dos professores e alunos.



Patrícia Mota Viana, 12ºL



25 de abril de 2014

Exposição sobre o 25 de Abril




Celebra-se hoje a nossa liberdade, a nossa existência como um povo livre de ser, conhecer e fazer. Celebra-se hoje, dia 25 de Abril, a queda do regime que assombrou Portugal durante mais de 40 anos. Assim, como forma de assinalar e reforçar a importância desta data para o povo Português, está a decorrer no átrio da escola uma exposição dedicada à Revolução dos Cravos Vermelhos. A Iniciativa vem da parte do professor José Vitorino, de História, e das suas alunas do 12ºJ, Inês Pereira, Vanessa Domingues, Filipa Costa, Barbara Lima e Marta Martins. 
     Na exposição, para além de cartazes revolucionários do MFA (Movimento das Forças Armadas) da época, poderás encontrar registos fotográficos, não só da revolução em Lisboa, mas também daquilo que se passou por cá, em Leiria, nesse dia inolvidável para o país, e ainda mais para as gerações que o viveram.


Artur Correia dos Reis, 12ºL









E as mulheres?


                               


Sempre me fez impressão o facto de, quando se aborda o tema do 25 de Abril, nunca se falar das mulheres. Afinal de contas, onde estavam as mulheres neste dia? Será que foi vivido apenas no masculino?
     Não seria de estranhar, uma vez que as Forças Armadas ainda não tinham aberto os seus quartéis à participação feminina e a classe política era dominada exclusivamente pelos homens. No entanto, parece-me difícil que elas tivessem desempenhado um papel meramente passivo nesta Revolução, que as remetia para o seu cargo tradicional, “permanecendo no espaço privado, a casa, e deixando livre todo o espaço público para a afirmação masculina”, como afirmou Edite Estrela.
      Se se fala neste dia, fala-se na Revolução dos Cravos. Todos conhecem este símbolo da Revolução de 25 de Abril de 1974, que depôs o regime ditatorial instalado há décadas no país, mas poucos são aqueles que conhecem as mãos de onde saíram.
     A versão mais conhecida da história sobre o aparecimento dos cravos no 25 de Abril foi protagonizada por Celeste Caeiro, atualmente com quase 81 anos, que, na madrugada desse dia, ao aperceber-se do tumulto, se aproximou para falar com um dos soldados, que, por sua vez, lhe pediu um cigarro; a florista da Baixa Lisboeta, que não fumava, decidiu então oferecer-lhe um cravo, e, ao recebê-lo, o soldado colocou-o no cano da espingarda. E assim fizeram os demais soldados que se aproximaram e receberam de Celeste Caeiro um cravo vermelho.
     Outro contributo feminino é, desta vez, protagonizado por Clarisse Guerra, locutora do RCP (Rádio Clube Português) e primeira mulher a ler um comunicado do MFA, em que se noticiavam os objetivos já conquistados e onde era ainda divulgado o cerco ao Professor Marcelo Caetano e outros membros do governo, no quartel do Carmo. Neste comunicado das 14.30h, Clarisse Guerra informa também que tudo se processa de acordo com as previsões: os objetivos estão cumpridos e as mais importantes figuras do regime, sob prisão.
     A partir deste dia, as mulheres sofreram uma profunda alteração nas suas vidas.
A presença das mulheres no processo revolucionário contribuiu para o fim das discriminações de que eram alvo e estimulou uma alteração radical nas mentalidades, enfraquecendo assim, os preconceitos e os valores retrógrados e opressores do regime fascista, relativamente ao papel das mulheres na família, no trabalho e na sociedade. Tal como alguém afirmou “não há mudanças sociais até as mulheres entrarem em cena”.

Se fosse hoje, como seria?

Ligeiramente diferente, quer-me parecer.
     Nos dias que correm, ainda que minoritariamente, as mulheres ocupam já vários cargos no poder, quer seja no governo, no Parlamento ou em associações, mas infelizmente, passados 40 anos, é possível concluir que elas ainda não conseguiram conquistar o direito à igualdade, pelo qual tanto lutaram.
Talvez, quem sabe, este sonho possa ser alcançado pela nossa geração e não seja necessário esperar mais 40 anos.

Patrícia Mota Viana, 12ºL

23 de abril de 2014

Cinantrop








Tens planos para o fim de semana? 


Nos próximos dias 24, 25 e 26 de abril, realiza-se no Teatro Miguel Franco, a segunda edição do Cinantrop, festival internacional de cinema etnográfico de Portugal.
     Este festival visa o fortalecimento de relações culturais entre os povos e o estabelecer das diferentes nacionalidades que se fazem sentir em Portugal. Os filmes a ser apresentados serão portanto de temáticas maioritariamente antropológicas, com foco em diferentes locais e respetivos povos e modos de vida. 
     Associado a este festival está também um grande nome da cidade de Leiria, António Campos, realizador leiriense. Assim, para destacar a importância da sua obra e a forma como marcou a região, foi criado um troféu com o seu nome. 
     O preço de entrada é de 3.20€,  com desconto de um euro para estudantes. 

Aqui fica a nossa sugestão.



Artur Correia dos Reis

20 de abril de 2014

Novo triunfo da Esfrl, na sessão distrital do Parlamento dos Jovens


Na sessão distrital, realizada no passado dia 25, no auditório do IPDJ de Leiria, a nossa escola obteve a 3ª posição.


A assembleia, que teve como tema “Crise demográfica (emigração, natalidade, envelhecimento)”, contou com a presença de 23 escolas do distrito, cada qual com dois deputados efetivos e um suplente (com direito à palavra mas não a voto). Nela, foi aprovado um projeto de recomendação sobre o tema em debate e apuradas as quatro escolas que integrarão a delegação distrital à sessão nacional do Parlamento dos Jovens daquele grau de ensino, a realizar nos próximos dias 26 e 27 de maio, na Assembleia da República, em Lisboa.

O projeto de recomendação mais votado na generalidade foi o do Colégio João de Barros, das Meirinhas (Pombal), com 21 votos, seguido pelos da Escola Secundária de Pombal, com 20, e da ESFRL, com 19. No debate na especialidade, foi aprovada uma proposta de alteração e aditadas mais duas medidas, apresentadas por diferentes grupos de escolas.
Os resultados da votação das escolas representantes do distrito à sessão nacional foram os seguintes:

1 - Escola Secundária Calazans Duarte (Marinha Grande) ...........…….16 votos;

2 - Escola Básica e Secundária Pascoal José de Mello (Ansião) …… 14 votos;
3 - ESCOLA SECUNDÁRIA FRANCISCO RODRIGUES LOBO (Leiria)  12 votos;
4 - Escola Básica e Secundária da Guia (Pombal)................................ 12 votos;
5 - Escola Secundária José Loureiro Botas (Vieira de Leiria, MG).…. 10 votos;
6 - Escola Secundária Inês de Castro (Alcobaça) ............................… 10 votos;

O primeiro fator de desempate é o número de listas concorrentes à sessão escolar. No caso concreto, três na nossa escola contra apenas uma na Guia.

Assim, a delegação do distrito de Leiria integrará as seguintes escolas secundárias: Calazans Duarte (Marinha Grande), Pascoal José de Mello (Ansião), FRANCISCO RODRIGUES LOBO (Leiria) e da Guia (Pombal). 
Desta forma, os alunos António Carvalho, Beatriz Jacinto e Rute Pereira (deputada suplente e jornalista da sessão nacional), irão representar a escola na sessão nacional do parlamento dos jovens, que terá lugar na assembleia da República, nos dias 26 e 27 de Maio de 2014.

Rute Pereira





Faleceu Gabriel García Marquez



Faleceu na passada quinta-feira, na Cidade do México, aos 87 anos, o escritor colombiano e prémio Nobel da Literatura (1982), Gabriel García Márquez.

Na semana anterior, tinha estado no hospital, internado devido a uma pneumonia.
Numa nota divulgada na noite da sua morte, a família informou que o corpo do escritor será cremado, numa cerimónia privada.

García Márquez foi um dos principais nomes da literatura latino-americana do século XX, tendo publicado obras que rapidamente se tornaram célebres, como é o caso de “Ninguém escreve ao coronel” (1961), “Crônica de uma morte anunciada” (1981) e a mais afamada “Cem anos de solidão” (1967) (em espanhol, Cien Años de Soledad), atualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura latino-americana, possuindo a particularidade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo, chegando mesmo a ser encarada como a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de “Dom Quixote de la Mancha”.
     Utilizando um estilo conhecido como realismo mágico, “Cem Anos de Solidão” cativou milhões de leitores à literatura constante de Gabriel García Márquez. Nos dias de hoje, já foram vendidos cerca de 30 milhões de exemplares desta obra.

O escritor deixa a mulher, Mercedes, com quem era casado desde 1958, e dois filhos, o artista plástico Gonzalo e o cineasta Rodrigo.

Esta quinta-feira o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, escreveu na sua conta do Twitter : "Mil anos de solidão e tristeza pela morte do maior colombiano de todos os tempos! Solidariedade e condolências a Gabo e família". E acrescentou: "Os gigantes nunca morrem."

Patrícia Mota Viana, 12ºL







Leiria Film Fest







O Cinema está mais vivo do que nunca em Leiria! 


Foi no passado dia 22 de março que decorreu no teatro Miguel Franco o Leiria Film Fest, festival dedicado à 7ª arte, mais precisamente ao formato Curta Metragem, organizado e impulsionado pelos nossos conterrâneos Bruno Carnide e Cátia Biscaia. Desde as pequenas grandes curtas Leirienses até às mais elaboradas produções internacionais, várias foram as temáticas e pontos de vista que passaram pelo grande ecrã ao longo da tarde.
     O festival abriu as portas ao público cinéfilo com um pequeno debate entre Bruno Carnide e Álvaro Romão, ambos realizadores e membros do juri, que nos mostraram os seus pontos de vista em relação ao panorama geral do cinema em Portugal, por sinal preocupante e tristemente negligenciado. De seguida iniciaram-se as quatro sessões competitivas. Ao longo de quatro horas passaram pela tela, 16 curtas metragens, cada uma com uma história diferente para contar, um alerta para dar ou com o simples intuito de pôr o público a dar fortes gargalhadas. 
     Findadas as sessões competitivas procedeu-se a uma pausa para jantar, seguida da cerimónia de entrega de prémios. Mais tarde, o público foi convidado a juntar-se aos realizadores num ambiente de convivio no Praça Caffèe, onde Álvaro Romão nos presenteou com um dj set. A noite acabou no espaço Beat Club, onde aos sábados reinam as sonoridades mais alternativas, naquela que foi uma noite dedicada ao cinema.

Na distinção dos prémios, distinguimos a curta vencedora do Public Award, "Chico Malha", uma inteligente sátira ao mundo rural português, onde nos é apresentado um universo alternativo, em que o jogo da Malha tem tanta importância como o futebol. Através de uma série de entrevistas às personagens típicas das terriolas portuguesas, ficamos a conhecer o percurso do grande craque Chico Malha, uma espécie de Cristiano Ronaldo do jogo da malha. Durante a apresentação desta curta metragem portuguesa ninguém ficou indiferente e foram notórias as gargalhadas que se sentiram ecoar pela sala. Foi portanto bem merecido este Public Award. 

Por fim, e porque se o que é nacional é bom, o que é leiriense ainda é melhor, destacamos o trabalho de Joana Bartolomeu, que concorreu com a curta de animação "M", contando a história de uma gota de água que acorda perdida e sozinha num mundo desconhecido. Bem conseguida e original, valeu à jovem realizadora o prémio de Melhor Curta Metragem Leiriense.


Artur Correia dos Reis, 12ºL





Grupo Equipa de Atividades Rítmicas e Desportivas 



No passado dia 26 de março de 2014, o grupo equipa  de Atividades Rítmicas e Desportivas (Dança), composto por 10 alunas de diferentes turmas da ESFRL, participou com uma exibição de uma coreografia composta por duas músicas, na atividade GIMNOMÓS 2014, organizada pela Escola Secundária de Porto de Mós. No 3º período continuarão com ensaios para uma possível atuação nas comemorações do Dia da Escola, que se realizará em meados de maio. A professora responsável pelo grupo, Beatriz Fontes, convida as alunas e alunos interessados a integrar o grupo, para comparecerem nos ensaios: 4ªF (16.30­17.15) e 5ªF (13.30­14.15). 


Profª Beatriz Fonte





19 de abril de 2014

Um Fiat 127 também anda



“Já viste bem o carrão daquele miúdo do 12ºP? Vive-se bem!” 
“Ai, a Rita tem uma mala de 300€… Ainda dizem que há crise..”


 A posse de determinados produtos é diretamente proporcional ao nosso estatuto social. Ou seja, quantos mais produtos tivermos ou quanto mais caros forem, maior é a nossa posição na sociedade. É a mais básica aritmética e sempre foi assim: “+ produtos caros = + estatuto social”. Mas não se deixem enganar, esta regra, como todas as outras, tem sempre a sua exceção. Quantas vezes não vemos alguém a passar, vestido com marcas da cabeça aos pés e pensamos: “Afinal a crise não toca a todos”. Mas toca. A verdade é que toca. A uns mais, a outros menos, mas chega a todos,acreditem em mim. Não, nem todas as pessoas que vestem Ralph Lauren, usam calças Levis, calçam sapatinho da Timberland ou possuem o último grito em Iphones, são necessariamente pessoas que “escaparam à crise”. Vá, não é novidade para ninguém, bem sei. Mas cada vez mais, este “fenómeno” ocorre na nossa sociedade, com a agravante de ninguém querer falar sobre isso. Talvez por todos nós fazermos um pouco isso: passar uma mensagem de nós próprios, que nem sempre corresponde à realidade.
    Foco-me naquelas pessoas que fazem de tudo para passar a ideia de que comem caviar ao pequeno-almoço e filé-mignon à ceia, “só porque podem” e em que tudo nelas grita “€€€€€”. Não haveria nada de errado nisso, se de facto essas pessoas tivessem possibilidades monetárias para tal, no entanto, isso nem sempre se verifica. Estou a referir-me aos míticos que esbanjam montes de massa, cheta, guita, papel (chamem-lhe o que quiserem) em coisas supérfluas, mas que depois mal têm dinheiro para comer. Poderia estar a dar ênfase à questão, na tentativa de tornar o meu discurso mais expressivo ou chocante, mas não, não estou, de todo, a exagerar.Sim, sim, já todos vimos o teu novo 5S! O que te “esqueces” de referir é que para o teres, os teus pais tiveram de cortar na lista do supermercado...Todos queremos ascender socialmente, é verdade (e tristes são aqueles que não o ambicionam), contudo, será que há a necessidade de, para tal, termos de recorrer a esquemas manhosos que consistem em esbanjar balúrdios em roupas de marca e telefones, cujo preço dava para comprar uma casa de 2 assoalhadas e 16 ovelhas, no tempo dos nossos avós? Não, eu penso que não.Esta questão não é atual, já vem de há vários anos atrás, mas cada vez mais é percetível, principalmente em tempos de recessão. Atenção, não há mal nenhum em ter e ostentar grandes posses, desde que, por detrás,não estejamos a recorrer ao Banco Alimentar.

Apelo então, para que nos deixemos destas mariquices das aparências. Não nos podemos dar ao luxo de conduzir um BMW série 7? Não o façamos. Conduzamos um Fiat 127, que também anda!

Patrícia Mota Viana, 12ºL







Patrícia Mota Viana, 12ºL

Born a Lion






Deixando para trás o típico nacional, surge nos nossos tempos uma nova tendência musical. 

Com bandas bem capazes de se tornarem a próxima lenda mundial, o potencial do país vem agora de uma área mais alternativa que aparece literalmente ao virar da esquina. Prova disso foi a temática da passada semana (de 24 a 28 de março) do programa da RTP1 "5 Para a Meia-Noite", onde alguns dos sucessos emergentes de Leiria homenagearam um talento mais antigo, os Silence 4. Nice Weather For Ducks, Born a Lion (ft. Gil Jerónimo), First Breath After Coma e André Barros fizeram versões dos êxitos da banda que volta agora aos palcos para uma digressão em memória dos "velhos tempos" e em comemoração da vida.
E é para esta nova realidade que pretendemos chamar a atenção, destacar alguns desses prodígios da nova era musical portuguesa e mostrar que têm pernas para andar, ao contrário do que se diz por aí. Bandas que nasceram mesmo aqui à beira-Liz mas que já foram para lá da foz!

Uma dessas promessas de sucesso dá pelo nome de Born a Lion e o facto de ter nascido um pouco mais ao lado, na nossa vizinha Marinha Grande, não impediu o seu sucesso. Deste trio fazem parte o baterista-vocalista, que por vezes também toca harmónica, Rodriguez, o guitarrista Melquiadez e o baixista Nunez (também integrante de outra banda nossa conhecida, os The Allstar Project).
Surgiram em 2005 e iniciaram a sua carreira com pequenos concertos e aberturas de outros. Estrearam-se em rádio nesse mesmo ano com o tema “Break Down The Line” na Central FM, conferindo-lhes maior relevância. No ano seguinte reuniram as suas músicas estilo rock no álbum que vieram a chamar “John Captain”. O sucesso deste álbum, que conta com o primeiro single, levou a banda a um concerto no outro lado do oceano em Goiânia, Brasil, no festival Bananada em 2007. Muitas vezes comparados a Johnny Cash e Black Sabath, esta banda de rock prosseguiu o seu caminho e, aprofundando ainda mais a sua veia pesada, gerou em 2009 (3 anos após o primeiro álbum) o disco “Bluezebu” que antecede o último e mais recente lançamento, e quando se diz recente quer-se mesmo dizer no mês passado. Foi no dia 1 de março deste mesmo ano, 2014, que foi apresentado no espaço Beat Club o terceiro álbum, de nome lógico “III”, lançado no mercado dois dias depois. Neste estão contidas as já famosas músicas What I Know e Poison. 
     A verdade é que onde corre o rio, corre também o talento, está mais que provado e é assim há séculos, basta pensar no caso de D. Dinis, o trovador. Então porque não aproveitar esta predisposição natural que os leirienses têm para fazer coisas bonitas e fazer algo verdadeiramente bom? Ainda bem que há tanta boa gente a fazê-lo, e nós estamos por cá para mostrá-lo. 

Filipa Fonseca, 11ºJ




José e Pilar (2010)




Das mãos do realizador português Miguel Gonçalves Mendes chega-nos um documentário intimista que retrata a vida privada do escritor português José Saramago e da sua mulher, Pilar del Rio.


"José e Pilar"  mostra-nos o constante vai e vem de José Saramago, em viagens de avião por este mundo fora, a sua luta contra os problemas de saúde cada vez mais recorrentes e o seu esforço por acabar uma das últimas obras que nos deixou, "A Viagem do Elefante". 
    Toca a alma do espectador quando deixa trespassar pelo ecrã o dia-a-dia de um homem cansado, mas nem por isso menos lutador, e da sua mulher, verdadeira guerreira e pedra basilar do escritor, particularmente nesta fase final da sua vida. O que de mais extraordinário tem este filme, é que, apesar da intrusão de uma câmara nas suas vidas, os protagonistas não se deixam afectar pela mesma, levando o dia-a-dia normalmente, quase como se não estivessem acompanhados. Assim Miguel Gonçalves Mendes concebe um quadro realista, fluido e sincero da vida de duas fortes personalidades da cultura Ibérica, sem recurso a sentimentalismos forçados ou ao  mise en scène que muitas vezes nos habituamos a ver no formato documentário.
     Neste registo, encontramos uma oportunidade de conhecer melhor um génio da literatura portuguesa, a sua rotina atribulada e perceber o amor genuíno que nutria pela sua companheira de vida. Mais do que realizar um documentário, Miguel Gonçalves Mendes compõe um bonito retrato da vida pessoal de uma das maiores mentes do século XX.



Artur Correia dos Reis, 12ºL





Poema



Para mim

Para mim é um mundo novo , 
há muito tempo que me afastei , rejeitei por completo.
o ano passado começaram as minhas dúvidas
agora experimento. tenho curiosidade
é incerto. às tantas nem vou gostar , 
pelo menos a minha ideia já está a mudar , 
começo a aceitar e a pensar de forma diferente
uma coisa é certa, não vou saber se não tentar 

Rafaela Ribeiro, 10ºI