Editorial

Ano letivo 2014/2015



A FOME FAZ O LOBO SAIR DO COVIL


Por isso sai, alimenta a fome que te domina, não deixes morrer o teu lobo cultural. Recusa o mal da ignorância que atormenta,subtil,o ser fechado.
Abre-te ao mundo, inspira o que nele há de belo.
Devora informação, respira conhecimento.
Deixa de lado as meras mundices e busca o que importa com alento.
Cultiva a mente, cura esse animal doente.
Vai conhecero mundo e não esqueças o que está perto.
Tira a areia dos olhos do teu vizinho, ajuda quem não consegue ver sozinho.
Age por ti e tu és o mundo, age por todos, não faças por menos.
A tua natureza guia-te à inovação, deixa-te invadir por essa verde sensação.
Não te deixes apagar.
Diverte-te à grande nessa busca pelo original, lembra-te do teu lobito mais jovial.
A responsabilidade não te impede de brincar.
Nunca deixes de rir, é parvo não sentir.
Escuta quem te importa, não ligues ao que te derrota.
Descalça essa chata bota que não te deixa seguir.
Prepara-te porque o caminho é longo.
Segue com cuidado, mas sempre em frente.
A vida é uma viagem, a vida é uma guerra.
Protesta, levanta-te, não te deixes ficar.
Escolhe a tua arma.
Escolhe as batalhas, guarda-te para as que valemmesmo a pena e luta até ao fim.
Envereda pela nobre arte, não fiques de parte.
Vive a música que te põe a mexer.
Deixa fluir, deixa acontecer, deixa a tua caneta escorregar.
O belo azul leva à ideia genial.
Usa do melhor que o tempo trouxer e espalha a mensagem.
Sai da caixa e fecha a porta que te tenta a voltar.
O conforto é um engano, não te deixes enganar.

PENSA, ESCREVE, LÊ!

Nas palavras reside a vida, mas cabe-te a ti dar vida às palavras.


Filipa Alves Fonseca, 12ºI



Ano letivo 2013/2014



 Por vezes a vida leva-nos a sítios menos bons, que nos tomam, que nos levam a cair em apatia, a tornar-nos espectadores inúteis do que se passa à nossa volta. Deixamos que os outros façam por nós, pensem por nós, falem por nós. Não podemos com isto isentar-nos de culpas.

     Se a vida nos leva a sítios menos bons, cabe-nos a nós mexer as pernas, gritar, lutar, caminhar para sítios melhores. E se, por algum motivo não houver forças para levantar, se por ventura o desalento for mais forte, e nos deixarmos tomar pelos seus braços opressivos, é importante lembrar que nunca é tarde para agir. Vais sempre a tempo de erguer os braços, pôr os pés na terra e fazer mais e melhor! Por isso mesmo, aqui, Na Boca do Lobo, levantamo-nos para gritar e correr no súbito e inesperado ímpeto de agitar as águas.         
     Lutamos por uma comunidade escolar mais culta, mais desperta para o turbilhão de acontecimentos que tantas vezes lhe passa ao lado, anónimo aos seus ouvidos desatentos. Assim, assumimos um compromisso: mais do que informar, queremos renovar, chamar a atenção, despertar um público dormente.  

Acorda, abre os olhos, presta atenção, estás Na Boca do Lobo! 




Artur Correia dos Reis 12ºL




Ano letivo 2012/2013

“O Jornal da Escola está de volta e veio para ficar!”,
o nosso grande objetivo.
     O “Na Boca do Lobo” surgiu numa aula de Psicologia do passado ano letivo pelas mãos de alunos do 12.º ano. Comprometia-se a amplificar os horizontes dos seus leitores e a integrá-los nas suas publicações. Pretendia ser a voz dos alunos! O ano letivo terminou, e com ele estacaram as infinitas possibilidades de um futuro prometedor e brilhante. O projeto ficaria assim na gaveta até que alguém se lembrasse da interessante ideia de que o essencial passa por transmitir aos alunos que podem contribuir e ser parte indispensável de um Jornal. 

     A 7 de dezembro, na reunião dos membros inscritos, abrimos a gaveta e decidimos dar continuidade ao “Na Boca do Lobo”, o Jornal da escola que pretendemos que se mantenha ao longo dos anos.

     Para isto, achamos necessário criar um conjunto de condições estruturais que fomentem a adesão dos alunos nos próximos anos letivos e facilitem a sua atividade enquanto membros. O Regulamento Interno, em processo de elaboração, e o expositor para o jornal de parede, em vias de ser adquirido, são os elementos que consideramos essenciais de modo a que, a partir do próximo ano letivo, novos alunos consigam continuar o nosso trabalho.
     É necessário que a nossa comunidade escolar sinta como seu este Jornal e que este passe a fazer parte dos hábitos rotineiros. Propomo-nos a servir de ligação entre todos os membros da comunidade escolar e a representar a sua principal fonte de informação. 

     Queremos um Jornal que só pelo nome se consiga associar à Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo! Queremos um Jornal de referência! Um Jornal feito pelos alunos e aberto para toda a comunidade!

Nelson Ferreira



Ano letivo 2011/2012

Bem-vindo à boca do lobo.
Parece assustador certo?
Na realidade é. 


     Ninguém gosta de correr riscos, faz parte de nós o medo de falhar, o medo de não ter chão que nos apare a queda livre. O frio na barriga ao dar o passo em frente. E se não valer a pena? E se nada do que fazemos valer a pena? É inevitável não pensar nisso. A vida é um constante desafio, um jogo se quiserem, e temos de estar dispostos a arriscar, todos os dias. Ser consciente que nem sempre vamos ter palmas, nem sempre vamos ter medalhas ou prémios de mérito. Nem sempre vamos ter alguém ao nosso lado. 

     É aqui que se distinguem os Homens: na capacidade de se levantarem, de erguerem a cabeça e aceitar que falharam. Mas cuidado, aceitar não é desistir, aceitar é começar de novo, é perceber que cada dia é uma nova oportunidade de fazer melhor, de ser melhor. 

     O medo nunca construiu casas, o medo nunca viajou, o medo nunca viveu nem nunca deu vida. Agarra as oportunidades que te dão, sê criativo, sê diferente, dá o teu máximo em tudo o que fazes. Não tenhas medo de dar a tua voz. É para isso que aqui estamos, para amplificar o que vês, o que ouves, o que sentes. Na Boca do Lobo, é o teu jornal, feito por ti também. Nós arriscámos. Bem-vindos à boca do lobo. Parece assustador? Não. É mais um desafio. 


Sara Costa, 12º C

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