8 de maio de 2014

crises de identidade



eu não sei de quem sou, 
acho que não sou de ninguém
muito menos do meu pai e da minha mãe. 
eu não sei quem sou
mas reconheço toda esta gente que me educou
foi tanto sitio, tanta gente, tanto hábito diferente,
que a dúvida se instalou e nunca mais me largou. 
eu não sei para onde foge o meu coraçãopois o pensamento,
está farto de dar voltas ao quarteirão e senta-se em qualquer cadeirão,
dependendo da ocasião.

Tenham cuidado, toda eu sou uma ilusão
só até encontrar um rumo, e ficar com um bom ladrão, que me dê tudo o que é preciso para sobreviver nesta prisão.


Rafaela Ribeiro, 10ºI

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